O Lúpus pode provocar inflamação e alteração na pele, articulações, rins, pulmões, sistema nervoso e
vários outros órgãos.
É uma doença autoimune, onde o sistema imunológico passa a produzir anticorpos contra estruturas do
próprio corpo.
O Lúpus tem várias formas, mas o mais comum é o Lúpus Eritematoso Sistêmico(LES), de acordo com a
Lupus Foundation of America.
No novo estudo desta organização, os pesquisadores encontraram evidências de que, em pessoas com
Lúpus, algumas das “células B” do sistema imunológico amadurecem de modo errado e assim promovem a
inflamação em vez de combatê-la.
Sintomas:
Fadiga ou mal-estar
Dor nas articulações rigidez ou inchaço
Dor muscular ou fraqueza
Febre sem causa conhecida
Erupção vermelha em forma de borboleta no nariz e nas bochechas
Erupções vermelha pelo corpo, principalmente nas areas expostas ao sol
Dor no peito ao respirar
Inchaço nos pés, pernas, dedos e ao redor dos olhos
Perda de cabelo
úlceras na boca
Anemia
Dor ou dedos roxos devido ao frio ou estresse
Sensibilidade solar
Olhos secos
Dores de cabeça e tonturas
Convulsões ou psicose
Não existe cura para esta doença crônica que alterna fases de inatividade e de surtos.
Especialistas apontam que a base do tratamento , além dos medicamentos, inclui alimentação saudável,
terapia para diminuir a ansiedade e atividade física. E que durante um surto é muito importante que a
pessoa assegure um bom repouso, não só garantindo boas horas de sono a noite como tirando alguns
momentos para descansar ou até dormir durante o dia.
Como se pode tentar prevenir um surto de Lúpus:
Sempre fazer consultas de rotina com o médico;
Evitar o estresse;
Usar protetores solares e roupas adequadas para evitar a exposição ao sol;
Dormir mais, principalmente em períodos de muito estresse;
Evitar fumar;
Não fazer esforços físicos exagerados;
Tratar as infecções o mais rápido possível.
Não há dados exatos sobre o número de indivíduos com a doença, mas a Sociedade Brasileira de
Reumatologia (SBR) estima que haja 65 mil pessoas com Lúpus no Brasil, sendo que 90% dos casos são
mulheres. Acredita-se que uma em cada 1.700 mulheres brasileiras tenha a doença.
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